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Luciana Ramos

Você não precisa ser Workaholic para ter sucesso profissional

por Luciana Ramos

Workaholic é um trabalhador compulsivo, trabalha praticamente sem parar, e não consegue aproveitar um dia sem pensar no trabalho. São profissionais exaustos e fatigados são pouco úteis para suas organizações.

Por mais que essa seja a definição mais utilizada para workaholic, não há uma definição médica para um workaholic que seja universalmente aceita. Além disso, muitos não encaram essa compulsão como uma doença, o que dificulta especialistas a chegarem a um consenso sobre os trabalhadores compulsivos.

Quando buscamos entender a origem do termo workaholic, identificamos vários incentivos em histórias de sucesso equivocadas, utilizadas como combustível para os profissionais acreditarem na ideia de que o workaholic é um símbolo de vitória e conquista.

A imagem do trabalhador compulsivo, que não consegue se afastar do trabalho, como uma pessoa doente, trouxe a sociedade o entendimento de doença como Burnout. O Burnout é uma das doenças do ´século XXI, que consiste no esgotamento profissional. Com isso, as pessoas começaram a perceber que a glória, o sucesso do profissional workaholic tem um lado negativo, que o perfil compulsivo, irritado, impaciente e desorganizado, leva a pessoa ao seu limite.

Muitas vezes a personalidade da pessoa tem como característica ser algum que é mais acelerada e que gosta de trazer as responsabilidades para si. Essas são características que na vida pessoal e no ambiente de trabalho, precisam ser gerenciadas com equilibro. Notamos que no ambiente, pessoas com esse perfil acabam se tornando uma workaholic.

Os primeiros sinais dos efeitos da sobrecarga são as falhas de memória, irritabilidade e imunidade baixa.

O caminho para evitar cair no estilo workaholic é o equilíbrio entre demandar e delegar, aprender a confiar nas pessoas e na capacidade de fazer entregas bem-feitas. O equilíbrio se traduz em mais eficiência. Trabalhadores compulsivos são pessoas com um senso competitivo, muito vaidosos e na maioria das vezes excedem por uma necessidade de sobrevivência.

Os prejuízos de ser workaholic tem consequências graves na vida pessoal, na saúde mental e física. São pessoas geralmente impaciente, irritadas e intolerantes, pouquíssima dedicação à família, o trabalho sempre vem em primeiro lugar. Workaholics apresentam um padrão comportamental de desequilíbrio que pode levar a futuros transtornos.

Um bom trabalho tem a ver com a quanto a pessoa consegue alinhar seu papel profissional com o papel funcional, ou seja, quando a capacidade de entrega é perceptível (aos chefes e à organização) e o estabelecimento dos limites para si e para o outro evidencia uma maturidade que fará a diferença na vida pessoal também.

As pessoas confundem acreditam que precisam ser workaholic para conseguir ter sucesso e crescimento pessoal.

Bons profissionais têm habilidades técnicas e comportamentais que são adequadamente gerenciadas e levam a pessoa a atingir os resultados esperados. Destacando: Capacidade de organização, compromisso com a qualidade do que se entrega, habilidade relacional para interagir com as pessoas e responsabilidade frente ao papel que desenvolve dentro da organização são as principais características de um bom profissional.