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Luciana Ramos

6 hábitos para exercitar a empatia

por Luciana Ramos

Empatia é uma palavra que muitos conhecem, mas poucos praticam.

O motivo é falta de entendimento da consciência colaborativa que é fundamental para conexão humana, o que torna a empatia algo efetivo para assegurar o bem-estar as pessoas. No livro O Poder da Empatia, Roman Krznaric apresenta os 06 hábitos para exercitar a empatia, nesse artigo apresentamos os hábitos com algumas dicas de como desenvolvê-los.

Empatize e mude o mundo!

Hábito 1 – Acione seu cérebro empático: Mudar nossas estruturas mentais para reconhecer que a empatia está no cerne da natureza humana e pode ser expandida ao longo de nossas vidas. Dicas para acionar o cérebro empático:

-Fazer leituras edificantes.

-Trabalhar o autoconhecimento.

-Ouvir as pessoas.

-Praticar exercício de mindfulness.

-Cuidar da espiritualidade.

Hábito 2 – Dê o salto quantitativo: Fazer um esforço consciente para colocar-se no lugar de outras pessoas – incluindo no de nossos “inimigos” – para reconhecer sua humanidade, individualidade e perspectivas. Quando nós aprendemos a nos colocar no outro, entendemos o dualismo que há no ser humano. Somos bons e maus, positivos e negativos, o ser humano é dual. Essa evolução de mentalidade é o que nos aproxima da conexão empática. Dicas para aprender a se colocar no lugar as pessoas:

-Evite julgamentos: ouça a história do outro, apenas receba.

-Não compare a pessoa com você ou com outras pessoas: não compare tudo o que você passou com tudo o que o outro vivência.

-Aceite e entende o outro como ele é: evite mudar alguém para que ele se adeque ao que você pensa.

Hábito 3 – Busque aventuras experienciais

Explorar vidas e culturas diferentes das nossas por meio de imersão direta, viagem empática e cooperação social. O conceito de experienciar coisas diferentes é muito associado a aventuras, mas esse não é o único estilo de buscar experiências diferentes, principalmente, quando falamos de exercitar a empatia. Para empatia pode experenciar a troca e o compartilhamento de vivências.

Buscar experiências diferentes oferecer a oportunidade de compartilha diversas formas de experienciar a aprendizagem. Não existe uma única forma de fazer algo, observar o resultado em ação através outras vivencias, além de ser desafiador e gerar boas soluções. Dicas para vivenciar experiências diferentes para empatia:

-Puxe assuntos com pessoas de núcleo social diferente do seu.

-Demonstre interesse pelo outro durante uma conversa e mostre curiosidade saudável em saber sobre o estilo de vida e vivencias.

-Esteja aberto para aprender algo que não entende.

-Elimine qualquer tipo de preconceito e racismo dos seus pensamentos e comportamentos.

Hábito 4 – Pratique a arte da conversação: Incentive a curiosidade por estranhos e a escuta radical, tirar nossas máscaras emocionais. Praticar a conversação consiste em desenvolver ou aprimorar a habilidade de ouvir, também denominada escuta empática. Em nossas interações diárias temos oportunidade de praticar a conversação empatia, porém na maioria das vezes apenas realizamos conversas rasas, sem conexão e empatia.

É importante ressaltar que foi a colaboração é não a competição que ajudou a humanidade à sobreviver, a prosperar e alcançar os níveis socioeconômicos que vemos hoje. A colaboração é chave da escuta empática. Dicas para praticar a arte da conversação empática:

-Escutar atentamente (essa você já sabia), isso significa entender que você não é o foco da conversa. Ouça apenas isso.

– Afaste o celular ou qualquer tipo de eletrônico de perto para sustentar a escuta ativa. Quando estamos escutando ativamente todo nosso rosto expressa uma atenção especial, uma receptividade que é sentida e percebida pelo outro.  

-Tenha paciência de falar e ouvir pessoas que irritam você.

-Atenção para sua linguagem corporal, busque ajustá-la ao contexto, manter o contato visual, o corpo relaxado e braços aberto favorece muito para a conversação empática.

-Busque entender em vez de criticar ou julgar.

-Não de conselhos, a não ser que for solicitado.

-Não preencha os silêncios da conversa.

-Faça pergunta para saber detalhes ou coisas que não entendeu.

A escuta empática representa a comunicação efetiva e é um dos segredos para relações interpessoais saudáveis e duradouras.

Hábito 5 – Viaje em sua poltrona: Transportarmo-nos para as mentes de outras pessoas com a ajuda da arte, da literatura, do cinema e das redes sociais na internet. Dica para viajar na poltrona:

-Leia livros sobre a empatia, compaixão, historias de pessoas que tiveram o altruísmo e o amor ao próximo como missão de vida. São exemplos que mostram mais do que se colocar no lugar o outro, as ações que foram realizadas para isso e os resultados.

-Assista filmes e documentários sobre o tema.

-Meditação, praticar esporte e dançar são forma interessante de exercitar a empatia transformando nossa mente, corpo e espirito.

Hábito 6 – Inspire uma revolução: Gerar empática numa escala de massa para promover mudança social e estender nossas habilidades empáticas para abraçar a natureza. A pandemia é uma grande oportunidade para gerar uma onda de empatia no mundo. A colaboração e a ação de ajudar o outro são forma reais efetivar a empatia, de bem-estar e conexão com as pessoas. Dicas para inspirar uma revolução:

-Faça vídeos, lives e post chamando atenção das pessoas para ações de ajudar o outro.

-Você não precisa ir muito longe, pode começar dentro de casa com seus pais, avos, irmãos nas tarefas diárias.

-Saia da sua zona de conforto e experencie ajudar pessoas sem esperar nada em troca, pessoas desconhecidas.

-Interaja com as pessoas de forma positiva respeitando sua singularidade e estilo de vida.

-Tenha atos conscientes e de gentileza com as pessoas.

-Use a sua energia para ação e não apenas para criticar, julgar, comparar e segregar pessoas.

Gostou das dicas? Faça comentários e contribuia com mais dicas que vamos para que possamos ajudar mais pessoas.

Empatize e mude o mundo!  

Referências

KRZNARIC, Roman. O poder da empatia: a arte de se colocar no lugar do outro para transformar o mundo. Zahar, 2015.